domingo, 2 de dezembro de 2018

SUCO DE UVA OU VINHO?

Antes de qualquer “pedrada” em minha direção, informo que não faço uso de vinho ou qualquer outra bebida embriagante em minha mesa ou mesmo fora dela. Este estudo visa apenas explicar biblicamente sobre o uso ou desuso dessas bebidas entre judeus e cristãos. Esta matéria apresenta os devidos textos e seus significados em seu contexto, sem nenhuma maquiagem ou malabarismo teológico. As devidas referências bibliográficas estarão de vermelho.

NO ANTIGO TESTAMENTO

O vocábulo hebraico “yayin” corresponde à palavra portuguesa “vinho” e sua primeira ocorrência está em Gênesis:
E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha. E bebeu Noé dovinho (hebr. yayin), e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.” (Gênesis 9.20, 21). – O negrito é meu.
Vejamos os mesmos textos em hebraico, transliterado:
vayachel Noach ‘îsh ho’adamah vaytta’ karem: vayeshtte min-hayayinvayishkar vayitgal betokh ‘aholoh”. (Bereshît/Gênesis 9.20, 21). – O negrito é meu.
O termo yayin é palavra habitual para uva fermentada:
Esta é a palavra hebraica habitual para se referir à uva fermentada. É, em geral, traduzida por ”vinho”. Tal “vinho” era bebido comumente como refresco: E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho” (Gn 14.18; cf. Gn 27.25)
Fica claro, pois, que o vinho ou uva fermentada era bebido como “refresco”, foi esse o tipo de vinho que Melquisedeque – tipo de Cristo – trouxe para Abraão quando este veio da batalha, vinho fermentado.
O “vinho” era usado para dar alegria, para fazer a pessoa se sentir bem sem ficar intoxicada (2 Sm 13.28). Segundo, o “vinho” era usado na alegria perante o Senhor. Uma vez por ano todo o Israel tinha de se reunir em Jerusalém. O dinheiro percebido pela venda do dízimo de toda a colheita seria gasto “por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR, teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa” (Dt 14.26). (…) O termo yayin descreve claramente uma bebida intoxicante”
Acima em negrito, a palavra “vinho” corresponde a yayin, ao passo que “bebida forte” é termo português para a palavra hebraica shekhar – “evidentemente um tipo de cerveja”
Algumas pessoas eram proibidas de beber vinho:
As pessoas, em estado especial de santidade, eram proibidas de beber ”vinho”, como os nazireus (Nm 6.3), a mãe de Sansão (Jz 13.4) e os sacerdotes que se aproximavam de Deus (Lv 10.9).”
Antes de abençoar Jacó, Isaque bebeu vinho:
Então disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lhe, e comeu; trouxe-lhe também vinho (hebr. yayin), e bebeu.”
O suco que é espremido da uva - não fermentada - é termo distinto de yayin (vinho), cujo vocábulo hebraico é tîrosh:
Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto (hebr. tîrosh).” (Gênesis 27.28).
Fica evidente a diferenciação entre yayin e tîrosh:
A palavra tiros é distinta de yayin no que se refere apenas ao vinho novo não fermentado (mosto).”
Embora “tîrosh” (mosto, vinho novo) é dito que não seja vinho fermentado, tal ideia não ocorre em Oséias 4.11 que é claramente uma bebida embriagante:
A fornicação, e o vinho (hebr. yayin), e o mosto (hebr. tîrosh) tiram o entendimento”.
O que o texto está dizendo é que os três fazem perder o sentido, trazendo descontrole. O equivalente do hebraico tîrosh, na versão grega Septuaginta é “methysma” (bebida embriagante), vocábulo derivado de “méthê” (embriaguês, bebedeira), falta de moderação. Entretanto, algo digno de nota também é dito acerca do vinho:

O vocábulo hebraico yayin é etimologicamente igual ao grego oinos e ao latino vinus. Hamar é nome aramaico, e hemer é etimologicamente equivalente a ele empregado na poesia hebraica. A palavra hebraica yayin aparece na Escritura pela primeira vez, referindo-se ao suco fermentado da uva, Gn 9.21; não há motivos para crer que tenha outro significado nos lugares em que se encontra. O grego oinos também se refere a suco fermentado, salvo quando é acompanhado do adjetivo novo; mesmo assim, não se pode dizer que haja dois vinhos, um fermentado e outro não. O mosto chama-se vinho novo, e só se torna vinho por meio da fermentação. Dizem que pelo fato de ser proibido o fermento durante os sete dias da festa pascal, o vinho usado nessa solenidade não devia ser fermentado. O argumento não procede. A fermentação vinosa nunca se chamou fermento. Durante a páscoa, os judeus não deviam beber líquidos fermentados, nem mesmo provar o pão com fermento
O vinho com mistura era designado pelas expressões mesek, Sl 75. 8; mimsak, Pv 23. 30; Is 55. 11 (sic), e mezeg, Ct 7. 2, cada uma das quais designava vinho misturado com certas especiarias que lhe davam gosto agradável,
O termo mesek denota “mistura de tempero (para uma bebida)” em Sl 75.8;mimsak denota “recipiente de misturar” em Isaias 65.11;mezeg, em Ct 7.2 denota “vinho misturado”, provavelmente “vinho temperado, quente”; algo que é reprovado em provérbios e outras partes das Escrituras:
Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado (mimsak).” (Provérbios 23.29, 30).

NO NOVO TESTAMENTO

Nas Escrituras Gregas Cristãs o vocábulo vinho (gr. oinos) ocorre 34 vezes, sua primeira ocorrência está registrada em Mateus:
Nem se deita vinho novo (gr. oinon neon) em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho (gr. oinos), e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo (gr oinon neon) em odres novos, e assim, ambos se conservam.” (Mateus 9.17). -
A indicação do vinho (Gr. oinos) não fermentado (como no caso acima), é indicada nas Escrituras quando acompanhado do adjetivo “novo” (Gr. neós):
O grego oinos também se refere a suco fermentado, salvo quando é acompanhado do adjetivo novo; mesmo assim, não se pode dizer que haja dois vinhos, um fermentado e outro não. O mosto chama-se vinho novo, e só se torna vinho por meio da fermentação.”
A expressão acima “vinho novo” é traduzido no Novo Testamento Hebraico por yayin chadash (vinho novo) e não por “tîrosh” que é seu equivalente no Antigo Testamento. Sabe-se que João Batista não bebia vinho (hebr. yayin) fermentado e nem bebida forte:
Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho (gr. oinos), nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo. Já desde o ventre de sua mãe.” (Lucas 1.15). -
O que não era bebido por João Batista, era bebido por Jesus:
Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o filho do homem comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada pelos seus filhos.” (Mateus 11.18, 19).
Quanto às comidas e bebidas, Jesus era o inverso de João Batista. Porém regia com moderação e não de maneira imoderada; resultado que não se embriagava comportamento este justificada pela sabedoria. Tanto as acusações dos líderes religiosos contra João de que tinha “demônio”, como as proferidas contra Jesus de que era “beberrão” (ébrio), não passavam de calúnias. Uma passagem Bíblica torcida por teólogos é o das bodas em Caná (João 2. 1,11). Dizem eles que o vinho servido não era fermentado, procurando torcer a Palavra de Deus por suas preferências religiosas. O vocábulo vinho (gr. oinos; hebr. yayin) não é acompanhado do adjetivo “novo” para indicar o contrário, vejamos:
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (Gr. oinos) (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado água), chamou o mestre-sala ao esposo, e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro ovinho (gr. oinos) bom e, quando já têm bebido bem (gr. methysthõsin =estiverem bêbados), então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.” (Gr. oinos = vinho fermentado). (João 2.9, 10).
O texto não se refere a vinho novo ou suco, pois o vinho bom, o melhor, sempre foi considerado o velho, Jesus mesmo o considera como melhor:
E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor (gr. chrêstos = bom) é o velho”. (Lucas 5.39).
Portanto, Jesus transformou a água no melhor vinho (velho) outrora oferecido pelo esposo dono da festa. A expressão dita pelo mestre-sala “bebido bem,” no texto Grego Original é “methysthõsin,” significando “estiverem embriagados”, não se tratando do inofensivo suco; e não foi em simples “suco” (?) que a água foi transformada, o que contraria o texto que é taxativo em apontar bebida alcoólica que “embriaga” quando usada de maneira imoderada. O costume entre os judeus, é que o noivo deve estar e permanecer em jejum no dia do seu casamento para não se embriagar com seus amigos convidados:
Em certas comunidades, o noivo e a noiva jejuam no dia do casamento, enquanto em outras só o noivo segue este costume. Alguns judeus crêem que, se não fosse obrigado a jejuar, o noivo poderia se reunir com seus amigos na celebração pré-nupcial e se embriagar, o que o deixaria em más condições para efetuar as formalidades legais envolvidas na cerimônia de casamento. Não se exige que a noiva jejue pois é considerado pouco provável que os amigos da noiva consumam ou a induzam a consumir bebidas alcoólicas.”

NA CEIA DO SENHOR FOI SERVIDO SUCO DE UVA OU VINHO ALCOÓLICO?

A expressão “fruto da vide” mencionado na Ceia do Senhor, de modo algum significa “suco de uva” (?), algo não fermentado:
“E digo-vos, que desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.” (Mateus 26.29).
O significado judaico e grego à expressão “fruto da vide”:
Fruto da vide, frase falada por Jesus por ocasião de instituir a Santa Ceia, Mt 26. 29; é expressão usada pelos judeus, desde tempos imemoriais, para designar o vinho que tomavam em ocasiões solenes, tais como, pela festa da Páscoa e na tarde do sábado (Mishna, Berakoth, 6. 1). Os gregos também empregavam a mesma frase, como sinônimo de vinho capaz de embriagar,
Até hoje, segundo o costume, os judeus festejam a “Páscoa” (hebr. Pêssach) com vinho alcoólico:
“Como pessoas livres e importantes bebem vinhos bons de qualidade, deve-se procurar, para o Sêder, um vinho forte que contenha álcool e que, de preferência, não seja fervido. Como segunda opção, pode-se usar vinho fervido. Alguém que tem medo de tomar vinho, pois pode ficar tonto e não aguentar o Sêder até o final, é melhor que tome um vinho mais fraco. É mais importante participar do Sêder até o final do que beber um vinho forte. Uma opção é misturar vinho com suco de uva.”
Como todos os da família judia são obrigados a participar do Pêssach (Páscoa), apenas às crianças são dadas o simples “suco de uva”:
"É correto dar às crianças suco de uva e não vinho."
Fica evidente - entre os judeus - a distinção entre “vinho” e “suco de uva” na refeição Pascoal. O vinho servido por Jesus na páscoa é o mesmo servido na Santa Ceia, não era “suco da uva” e muitos confundem “fermentação vinosa” com fermento, sendo coisas distintas:
Dizem que pelo fato de ser proibido o fermento durante os sete dias da festa pascoal, o vinho usado nessa solenidade não devia ser fermentado. O argumento não procede. A fermentação vinosa nunca se chamou fermento.”
A fermentação vinosa era natural por não conter fermento, o vinho pascoal não recebia nenhum produto para ser misturado, mas era naturalmente o “bom vinho”, o superior:
O vinho tinto é servido tradicionalmente à mesa do Sêder porque o Talmud considera o vinho tinto superior ao branco.”
Sêder é uma refeição noturna que dá início a festa da páscoa entre os judeus, é mencionada em Mateus 26.17. Nos tempos dos apóstolos ainda havia esse costume, e alguns cristãos bebiam imoderadamente no Sêder, o que levou Paulo a repreendê-los energicamente:
Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se. Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.” (1 Coríntios 11.21, 22). - O negrito é meu.
O texto acima aponta vinho que embriaga presente na Ceia do Senhor. Vejamos como faziam os judeus para “enfraquecê-lo” na Páscoa:
Todos deveriam ter o cuidado de não o tomarem em excesso. Os meios empregados para neutralizar os efeitos perigosos do vinho, eram: 1. Enfraquecê-lo com água, 2 Mac 15. 39; Heród. 6. 84, como se pode ver no modo de celebrar a Páscoa em que os servos levavam uma vasilha com água quente para misturar no vinho que era usado nessa solenidade (Mishna, Pesachim, 7. 13; 10.2,4,7).” .
A Bibliografia citada da literatura judaica (Mishna, Pesachim, 7.13; 10.2,4,7) é uma prova de que se usava vinho embriagante na “Páscoa” (hebr. pessach) desde tempos imemoriais, o qual Jesus se utilizou. A expressão “fruto da vide” era usada tanto por judeus como pelos gregos como referência ao vinho capaz de embriagar:
“Fruto da vide, frase falada por Jesus por ocasião de instituir a Santa Ceia, Mt 26.29; é expressão usada pelos judeus, desde tempos imemoriais, para designar o vinho que tomavam em ocasiões solenes, tais como, pela festa da Páscoa e na tarde do sábado (Mishna, Berakoth, 6.1). Os gregos também empregavam a mesma frase, como sinônimo de vinho capaz de embriagar, Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” (João 19.35). -
Os líderes da igreja Cristã não deveriam ser pessoas “dadas” (gr. paroinos = escravo da bebida) ao vinho, isto é, “alguém que senta-se por muito tempo com o seu vinho, escravo da bebida”
Isto é enfatizado nas devidas passagens de 1Timóteo 3.3,8; em Tito 1.7 é recomendado “um pouco” como algo medicinal. A recomendação a todos os crentes não é só referente ao vinho:
Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.” (Romanos 14.21). - O negrito é meu.
Mesmo assim, o devido verso e contexto em nada proíbem. Entretanto, sempre é bom evitar tudo aquilo que pode trazer transtornos no futuro; afinal, nem todos conseguem reger seu apetite com sabedoria e as Escrituras repreendem energicamente aqueles que se demoram ou se entregam ao vinho. Este estudo foi elaborado para mostrar a verdade escrita na Palavra de Deus, tal qual consta em Seu Sagrado conteúdo, sem enfeites. Informo ao leitor, antes de qualquer pedrada em minha direção, que eu não tomo vinho (salvo, o da Ceia do Senhor) e nenhuma bebida alcoólica ocupa espaço em minha mesa, seja ela de qualquer natureza. Minha posição e missão é o de falar e pregar a verdade das Escrituras tais como Ela é, doa a quem doer.


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Visão dos dois caminhos


Certa vez, no ano 2000, Deus me deu uma visão e isso aconteceu porque eu acreditava que todos caminhos levavam a Ele e de repente eu me vi entre esses caminhos.
Eram dois caminhos, um largo como uma estrada e o outro estreito, muito estreito.
O caminho largo tinha árvores em ambos os lados e as pessoas que ali estavam, andavam “felizes”. Podendo assentar-se quando queriam e tinham sombras.
O caminho estreito não tinha nem dois metros de largura e em ambos os lados tinha plantas com espinhos enormes e o leito desse caminho tinha grandes espinhos também, fora o sol escaldante. As pessoas que ali estavam e eram poucas, pareciam pessoas sofridas.
Eu fui colocado naquele caminho estreito e ao pisar, já me entrou um espinho no pé que atravessou de um lado para o outro, sentar para descansar não dava e parar não podia.
Vendo o sofrimento daquelas pessoas que estavam no caminho estreito e a boa vida daqueles que estavam na estrada larga eu questionei Deus em porque uns tinham que sofrer tanto e outros não, já que ambos os caminhos levavam ao mesmo lugar e foi nessa hora que Ele me mostrou o final.
O caminho estreito e espinhos terminava em uma escada toda branca que levava direto ao céu e a estrada larga continuava a partir dali para um deserto seco, onde não havia sombra e nem água e foi ai que entendi que o sofrimento aqui é passageiro para aqueles que procuram obedecer a Deus e aos acham que podem servir a Deus de qualquer maneira está reservado o sofrimento eterno.

domingo, 22 de abril de 2018

Será que os anjos têm asas? O que diz a Bíblia?

A imagem mais comum de um anjo que é, essencialmente, um ser humano com asas. Isso não é bíblico. A Bíblia muitas vezes apresenta anjos como seres humanos. No entanto, isto não indica que os anjos em sua essência se assemelham aos seres humanos. Além disso, a
Bíblia raramente descreve anjos como tendo asas.
No entanto, há definitivamente dois tipos de anjos mencionados na Bíblia que têm asas: Querubins (Êxodo 25:20, Ezequiel 10) e Serafins (Isaías 6). Querubins e Serafins são dois tipos de anjos, possivelmente as duas maiores ordens de anjos. Então, isso é muito claro, alguns anjos terem asas.
A Bíblia nos diz que os anjos são seres espirituais (Hebreus 1:14). As descrições dos Querubins de Ezequiel capítulo 10 e os Serafins em Isaías capítulo 6 são altamente incomuns. É claro que Ezequiel e Isaías estavam tendo problemas com precisão em descrever as incríveis visões que viam do céu e dos anjos. Como seres espirituais não está claro por que motivo os anjos precisariam asas.
Um ser espiritual não precisa de asas para voar. Os anjos não estão sujeitos às leis do universo físico. Então, os anjos têm asas? Sim, alguns anjos têm asas. No entanto, não devemos limitar o que os anjos podem ou não fazer com base em nossa compreensão limitada das asas que os anjos possuem, conforme descrito na Bíblia.

domingo, 25 de março de 2018

Onde está a trindade na bíblia?


Não vemos nenhuma informação de que existem três deuses, o que vemos é em João 17, quando Yeshua disse: eu e o Pai e somos um e isso dá o sentido de união,  porque Ele mesmo disse que nós, os crentes somos um.
Vamos por parte.
Existe o Deus Pai, o seu filho Yeshua e o Espirito Santo, que é o Espirito de Deus.
O povo pentecostal ainda usam os costumes católicos quando admitem que existem o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espirito Santo.
Os ensinos pentecostais deixam tantas dúvidas nas pessoas que alguns até pensam que foi o próprio Deus que veio ao mundo em forma humana.
Se Deus houvesse vindo ao mundo dessa forma, quem estaria no céu durante 33 anos que Yeshua esteve aqui?
Yeshua disse que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade”. (João 4:23) Essa verdade está registrada na Bíblia. (João 17:17) Será que a Bíblia ensina que o Pai, o Filho e o espírito santo são três pessoas em um só Deus?
Primeiro, a Bíblia não menciona a palavra “Trindade”. Segundo, Yeshua nunca disse que era igual a Deus. Na verdade, Yeshua adorava a Deus. (Lucas 22:41-44) Um terceiro aspecto a se levar em conta é a relação de Yeshua com seus seguidores. Mesmo depois de sua ressurreição para a vida espiritual, Yeshua chamou seus seguidores de “meus irmãos”. (Mateus 28:10) Então, será que isso queria dizer que os discípulos eram irmãos do Deus Todo-Poderoso? Claro que não! Mas, por meio da fé em Cristo — o filho primogênito de Deus —, eles se tornaram filhos do mesmo Pai. (Gálatas 3:26) Compare mais alguns textos bíblicos com a seguinte declaração do chamado credo do Concílio de Niceia.
 https://opusdei.org/pt-br/article/o-que-aconteceu-no-concilio-de-niceia/
Na verdade fizeram tudo como seus entendimentos e conforme seus gostos e não conforme a bíblia.

Dessa forma, não existe trindade.

Publicação em destaque

Porque Jesus não ensinou sobre o dizimo?

Fácil entender. Com a vinda de Cristo todo o sistema da lei de Moises deixaria de existir, visto que a lei não tinha poder para salvar e e...